Assim como Goiânia, os 65 municípios indicados
pelo Ministério como indutores do turismo brasileiro
também tiveram um estudo sobre sua competitividade
turística. O objetivo dos estudos é servir como
subsídio para o planejamento de estratégias
que visem o incremento da competitividade do turismo nos municípios.
Para dimensionar os resultados,
foram atribuídas pontuações e pesos às
perguntas de modo a captar a importância de cada uma
delas para o resultado geral, conforme consenso de representantes
do Ministério do Turismo, setores públicos e
privados, Sebrae e outras entidades. A 'média Brasil’
divulgada pelo Estudo se refere aos 65 municípios pesquisados.
Goiânia
O estudo revela que em Goiânia,
as pontuações estão acima da ‘média
Brasil’ na maioria dos aspectos analisados. Em infra-estrutura,
o destaque é ainda maior. Enquanto a média nos
65 municípios indutores ficou em 63,3 pontos, Goiânia
computou 72,8 pontos. Os serviços e equipamentos turísticos
da capital goiana também estiveram entre os melhores,
uma vez que a média das capitais indutoras esteve em
56,1 pontos e Goiânia recebeu a pontuação
57,8.
Para a pesquisa, não
é só o turismo goianiense que se apresenta como
promissor, mas também sua economia, que recebeu a pontuação
62, enquanto a média dos outros pesquisados totalizou
apenas 56,7 pontos. Uma justificativa para esta força
econômica pode estar na capacidade empresarial, outro
aspecto abordado pelo estudo: Goiânia recebeu 76,5 pontos,
muito além da pontuação média
nos 65 municípios (51 pontos).
No entanto, segundo o Estudo,
a cidade perde no quesito atrativos turísticos: são
48,7 contra 57,6 pontos da 'média Brasil’. Goiânia
também está aquém dos demais indutores
no que diz respeito ao marketing da cidade (21,4 contra 46,3).
Para deficiências como estas, o Seminário Técnico
teve como pauta em seu segundo dia de realização
a elaboração de linhas de atuação,
levantadas junto às autoridades e dirigentes locais.
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