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2008 / 08-81 |
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Lagoa
de Araruama volta a dar sinal de vida |
Uma
das primeiras paisagens vistas por quem chega à Região
dos Lagos, a bela Lagoa de Araruama sai de um período
sombrio de sua história, como mostra reportagem publicada
no jornal "O Globo" |
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Além
das águas mais claras, a prova da revitalização
do ecossistema são os índices sobre a qualidade
da lagoa monitorados mensalmente pela Serla, em parceria com
a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estácio
de Sá e pescadores. |
RIO - Uma
das primeiras paisagens vistas por quem chega à Região
dos Lagos, a bela Lagoa de Araruama sai de um período
sombrio de sua história, como mostra reportagem publicada
no jornal "O Globo". Até 2006, não
era preciso chegar muito perto para sentir os efeitos da degradação:
bastava passar de carro pela RJ-106 para constatar a cor escura
da lagoa, bem diferente das suas características originais,
e o mau cheiro. Mas, há dois anos, esse cenário
vem mudando, reflexo do funcionamento de quatro novas estações
de tratamento de esgoto (ETEs) e a abertura, pela Superintendência
estadual de Rios e Lagoas (Serla), do canal de Itajuru, que
faz a ligação com o mar. |
Moradores estão animados
com a volta do camarão
Antes da pressão pela construção das
ETEs, inauguradas a partir de 2005 pelas concessionárias
Prolagos (em Iguaba Grande, São Pedro D´Aldeia
e Cabo Frio), e pela Águas de Juturnaíba (em
Araruama), todo o esgoto desses municípios, que somam
356.082 habitantes, ia diretamente para a lagoa. Hoje, cerca
de 65% da carga, ou 600 litros por segundo, são tratados,
e a lagoa retoma, aos poucos, a cor azul esverdeada e a
fauna que haviam desaparecido.
- O maior problema do esgoto
é que a lama tem alta carga de fósforo e nitrogênio,
que são alimentos para algas. Estas são responsáveis
pela cor escura da água e, em decomposição,
geravam o mau cheiro que era comum na lagoa- explica o presidente
da Serla, Luiz Firmino Martins Pereira.
Além das águas
mais claras, a prova da revitalização do ecossistema
são os índices sobre a qualidade da lagoa
monitorados mensalmente pela Serla, em parceria com a Universidade
Federal Fluminense (UFF), Universidade Estácio de
Sá e pescadores: os níveis de fósforo,
que até 2006 atingiam a marca de 0,80 miligrama por
litro, sofreram redução drástica, chegando
a 0,03 em novembro do ano passado; já o nível
de nitrogênio, que chegou a atingir de 4 a 9 miligramas
por litro em meados de 2006, vem se estabilizando desde
novembro de 2007 em 1 miligrama por litro.
Veja: Campings
em Araruama
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Fonte:
http://www.gentepraias.com.br/exibenoticia.php?
codcol=911&cod=ARARARUAARARARARUA# |
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