Além de seus conjuntos arquitetônicos, essas
duas cidades oferecem agora, respectivamente, oficina de
repiques de sinos (preço sob consulta) e prosa na
antiga casa do poeta Alphonsus de Guimaraens, acompanhada
de um café colonial (R$ 20 a R$ 30), entre muitas
outras atividades.
"Não quisemos
reinventar a roda. A cultura e a natureza movem o turismo,
e já tínhamos tudo isso. Precisávamos
organizar, qualificar e promover. É o que estamos
fazendo", diz Antônio Eduardo Martins, presidente
da associação que reúne 25 cidades
mineiras.
Em Itabirito, o destaque é
a oficina de ceramismo e pintura de bonecas (R$ 35) no ateliê
Maria Conga e Philó, de Geralda Aparecida Luz Campos,
50. A aula abrange não apenas o artesanato, mas a
história da região e das mulheres que deram
nome ao ateliê. "Elas inventaram o pastel de
angu em 1781", conta Geralda. A iguaria é servida
aos visitantes, ao lado de outros quitutes mineiros.
Para quem quer música,
a cidade, assim como Caetés, tem apresentações
exclusivas da banda Santa Cecília (preço sob
consulta), fundada em 1936. Já Sabará oferece
uma seresta mineira (R$ 27 a R$ 320), com direito a fogueira
e bate-papo.
Na web
O projeto concretiza
a tendência já registrada entre viajantes de
todo o mundo, que cada vez mais definem sozinhos para onde,
quando e como vão, utilizando a internet como principal
ferramenta.
No site da associação
(http://www.cidadeshistoricasdeminas.com.br), é possível
acessar o cardápio de atividades e montar seu próprio
roteiro. É preciso agendá-las com alguns dias
de antecedência (o período é informado
na própria página, assim como os contatos
dos responsáveis). Agências de viagens que
trabalham com as cidades históricas já começaram
a montar pacotes com as atividades inclusas.