Janeiro
Reportagem
da Revista "Vida Simples" - Dez
2005
VIDA DE CARAMUJO
Esqueça
os destinos pré-estabelecidos, as reservas
antecipadas e os horários inflexíveis.
Viajar com uma casa motorizada oferece liberdade
e faz a gente pensar no que é essencial
para viver.
Minha vida é andar por esse país,
pra ver se um dia descanso feliz. Guardando
as recordações das terras onde
passei, andando pelos sertões, e dos
amigos que lá deixei. Podemos
começar a viagem ao som de Luiz Gonzaga.
O destino não importa, pois pode mudar
a qualquer momento. O que interessa são
os pequenos acontecimentos que surgem durante
a jornada que tem começo, mas
não precisa ter fim. Vamos falar de
viver viajando, morar na estrada, colocar
a casa para rodar ou qualquer outra expressão
que você prefira para descrever o encanto
que é sair por aí em um trailer
ou motor home.
No clássico beatnik On the Road, o
escritor Jack Kerouac conta suas viagens atravessando
os Estados Unidos, do Atlântico ao Pacífico,
em poucos dias no fim da década de
40. Eu sabia que na estrada, em algum
lugar, a pérola me seria ofertada,
escreveu Kerouac. Em busca dessa pérola,
cerca de 6 mil pessoas rodam pelo Brasil experimentando
a sensação de andar em casas
motorizadas.
É
bem diferente essa vida de caramujo. A sensação
de liberdade é multiplicada, porque
você tem uma mobilidade muito maior.
Para quem pega a estrada com um trailer não
existem reservas, horários, hotéis,
aeroportos. Na praia, na montanha, em uma
pequena cidade perdida no interior do país,
você está sempre em casa
com cama de casal, banheiro com chuveiro quente,
fogão, geladeira, microondas, TV. Também
não é preciso comer em restaurantes,
você pode fazer sua própria comida.
Dá para levar bicicleta, moto, prancha
de surfe, cachorro. Tem gente que leva até
o carro a reboque. Não sinto
falta do meu colchão, da cama da minha
casa. Levo minha cama comigo, diz Fana
Leal, que há seis meses viaja pelo
Brasil com o marido Ivus, em um motor home.
Ah,
sim, vamos logo esclarecer a diferença:
o motor home parece um ônibus, em que
motor e casa ficam juntos; trailer
é o que vem separado e a gente reboca
com o carro. Tanto um quanto o outro soam
pouco convencionais por aqui, mas em outros
países é bastante comum viajar
nessas engenhocas. Nos Estados Unidos, existem
4 milhões desses veículos rodando.
Na Europa, mais de 1 milhão. Surgiram
no início do século passado,
quando motoristas americanos modificavam seus
carros para passeios no campo. Na década
de 60, com preços mais acessíveis,
as vendas explodiram. O escritor americano
John Steinbeck viajou pelos Estados Unidos
em um caminhão adaptado nessa época
e fez um livro sobre a experiência,
Viagens com o Charley. Durante a jornada,
ele escreveu para sua mulher contando que
era muito fácil se aproximar das pessoas
porque todos adoravam o caminhão e
queriam conhecê-lo por dentro.
O
casal Fana e Ivus é testemunha de que,
no Brasil, a curiosidade segue até
hoje. Os dois não aparecem desde abril
em sua residência fixa, na cidade baiana
de Paulo Afonso. Já passaram por Sergipe,
Espírito Santo, Minas Gerais,Mato Grosso.
Conheceram lugares paradisíacos como
Bonito e as chapadas dos Veadeiros e dos Guimarães.
Professor aposentado, Ivus diz que o motor
home, comprado em 2001, foi a forma que o
casal encontrou para alongar a vida de uma
forma mais prazerosa. Pelo caminho, ele se
diverte assustando meninos de pequenas cidades
que ficam intrigados com a chegada de um veículo
tão fora do comum. Quando perguntam
o que tem dentro, digo que levo um monte de
defuntos empilhados.
Primos
dos campistas
A dupla representa bem essa tribo rodante.
São casais acima dos 45 anos, com filhos
já crescidos e estabilizados financeiramente.
Muitos são aposentados. Primos-irmãos
da tribo dos campistas, eles também
são amantes de natureza e prezam a
informalidade e o conforto. As roupas são
simples claro, eles estão sempre
em casa. Gostam de ver o pôr-do-sol,
admirar as noites, ouvir passarinho.
Costumam dormir em campings, só que
com uma vantagem considerável sobre
a turma da barraca: não precisam cumprir
a tarefa chata de montar e desmontar tudo.
Também podem pernoitar em praias, praças
e em qualquer lugar que pareça seguro,
como postos de gasolina.Nos postos, por sinal,
mantêm contato com os caminhoneiros,
que servem de anjos da guarda. Os profissionais
dão dicas sobre rotas, condições
das estradas, bons locais para dormir. Muitas
vezes, o que começa como simples troca
de informação acaba em amizade.
Viajar
diverte, ensina, transforma. Por isso, sair
rodando com a casa nas costas é uma
experiência única, ideal para
quem deseja um encontro consigo mesmo, sem
nenhum outro compromisso. É, falta
de compromisso é bem a expressão
para este caso.Muda-se de itinerário
em um piscar de olhos,sem o menor problema.
É só virar o volante. Não
há a preocupação com
reservas. Nada de horários definidos.
Você
estaciona à beira-mar e está
em sua casa de praia. Seu conforto continua
o mesmo, diz Luiz Edgar Tostes, que
comprou seu primeiro trailer em 1972, em uma
das séries pioneiras fabricadas no
Brasil. Tinha dois beliches e dois sofás
que se transformavam em camas. Viajei durante
dez anos, às vezes com até nove
pessoas, entre filhos e seus amiguinhos. Conhecemos
o litoral brasileiro de Natal até o
sul e chegamos a Punta del Este.
Ninguém
se iluda achando que, de fato, o conforto
de circular em uma casa motorizada é
o mesmo de estar em uma casa de verdade. Para
alguns, o pouco espaço e a convivência
próxima com os companheiros de viagem
podem sugerir uma experiência parecida
com um Big Brother em uma casa de bonecas.
Parece piada, mas o assunto já rendeu
até filme, o argentino Família
Rodante, que está para estrear no Brasil
e junta 12 parentes a bordo de uma casa construída
em cima de um Chevrolet Viking 1952.
Agora,
também dá para considerar a
economia de espaço uma grande vantagem.
Você aprende a só levar
o essencial, diz o carioca Jorge Barreto,
que passa oito meses por ano na estrada ao
lado da mulher, Atianaira, em seu chamativo
motor home vermelho, com que já conheceu
muitos cantos do Brasil e agora pretende ir
ao México. Ou seja, essa questão
prática ajuda a gente a se conhecer
melhor, percebendo o que realmente importa
e convidando a se desapegar do que é
supérfluo. Também serve de estímulo
a se abrir para o mundo, em lugar de se refugiar
num cantinho fechado.
Nesse
sentido, viajar em uma casa motorizada é
descomplicar a vida. Fica tudo bem mais
simples, diz Luiz Alberto da Silva,
diretor de imagem da Rede Globo, que no tempo
de folga costuma sair sem destino certo, para
decidir no caminho. A experiência também
ajuda a fazer amizades menos seletivas. Raramente
você sabe o que a pessoa que acabou
de conhecer faz ou os bens que ela tem,
diz Luiz Tostes. Ele explica que as conversas
costumam girar em torno de relatos de viagem,
equipamentos, locais a serem visitados e esportes,
e a informalidade faz com que as diferenças
sociais não apareçam.
Luiz,
que viaja nesses veículos há
mais de 30 anos e é diretor da Associação
Brasileira de Campismo, diz que mesmo depois
de tanto tempo a estrada ainda oferece surpresas
em suas viagens. Sempre aparecem locais
que ainda não conhecemos, mas que valem
uma visita, afirma.
Como
começar
Parece tentador, mas onde é a porta
de entrada da casa de caramujo, quer dizer,
como é que se começa nesse mundo
tão particular? Bom, a maneira mais
fácil talvez seja ter um conhecido
que convide para uma experiência. Também
há a possibilidade de alugar um, para
ter o gostinho antes de comprar. No caso dos
motor homes, você vai pagar uma diária
de uns 500 reais, que inclui o motorista
um convidado obrigatório pelas regras
das empresas do setor. Comprar um usado custa
a partir de 45 mil reais.Um novo sai entre
100 mil e 200 mil reais.
Para dirigir motor home é preciso ter
carteira de habilitação da categoria
D, mas não chega a ser um grande mistério.
É só se acostumar com as dimensões
tamanho-família e tomar alguns cuidados
com velocidade, distância de frenagem
e ultrapassagens. Furgões tipo Sprinter,
daqueles menores e usados em entregas urbanas,
são mais fáceis de manobrar
e abrigam com facilidade um casal. Os trailers,
por sua vez, exigem habilitação
de categoria E. Na hora de parar por mais
tempo, os campings são uma boa opção
por oferecerem pontos de água e de
luz, sinônimo de conforto que pode durar
indefinidamente.
As
casas motorizadas significam viagens mais
econômicas. Nos Estados Unidos, botar
o pé na estrada de trailer ou motor
home é 42% mais barato que viajar de
carro, hospedando-se em hotéis e freqüentando
restaurantes, segundo pesquisa da Universidade
de Michigan. No Brasil, as pessoas com quem
conversei disseram gastar um terço
do que custaria uma viagem convencional. Outra
vantagem: na pesquisa norte-americana, quase
todos os proprietários que são
pais disseram que é o melhor meio de
viajar com os filhos.
Para
aumentar sua vontade de experimentar, imagine
que andar com a casa nas costas pode até
mudar sua maneira de olhar a vida. Quem roda
de trailer ou motor home sabe que mais importante
que o destino final é o que se vive
pelo caminho.
Fonte:
Revista Vida Simples / Ed. Abril / Dez 2005
|
Fevereiro
Pedágio:
Mudança no procedimento de cobrança
para Motohome rebocando outro veículo.
Esta
informação interessa a todos
proprietários de Motor Homes e que
em alguma viagem já tenham tido o mesmo
problema que eu: pagar pedágio nas
praças administradas pela CONCEPA (FreeWay,
BR 290 saída POA p/ Rio Grande, BR
116 - Vacaria) equivalente a 4 eixos de onibus
quando transitar rebocando um veículo,
quando nos demais pedágios, mesmo no
RS, PR e SP se paga o motor home como oníbus
ou caminhao + a tarifa correspondente do auto
que está sendo rebocado.
No
dia 30 de setembro de 2005, Waldercy Parreira
enviou o seguinte e-mail a Ouvidoria da "Agência
Nacional de Transportes Terrestres" (ANTT):
Sempre
que viajo ao Rio Grande do Sul me incomodo
com as Praças de pedágio administradas
pela CONCEPA, seja na FreeWay (BR290), seja
na BR 116 (Eldorado do Sul) ou BR116 (Vacaria).
O que ocorre é que sempre viajo com
um Motor Home rebocando um auto. Nestas praças
sempre me cobram a tarifa correspondente a
um Onibus de 4 eixos e nao a de um Onibus
de 2 eixos mais a tarifa de um Auto.
Já questionei várias vezes e
sempre me explicam que o regulamento da ANTT
é assim.
Ora, isto nao pode ser verdade pois em todos
os outros pedágios do RS, PR e SP,
administrados por outras concessionárias,
inclusive na própria BR 290 no sentido
a Uruguaiana (Pantano Grande) me cobram em
separado os dois veículos.
Gostaria de obter explicaçoes sobre
isto. Cobrar um auto como sendo 2 eixos de
um onibus, só pelo fato de estar sendo
rebocado, NAO É NADA SENSATO.
Será que é só pelo fato
de terem "preguiça" de fazerem
dois registros .
Aguardo esclarecimentos.
Saudaçoes
Waldercy Parreira
A
resposta da Ouvidoria da "Agência
Nacional de Transportes Terrestres" (ANTT),
veio no dia 27 de Janeiro de 2006 com o seguinte
esclarecimento:
A
CONCEPA se pronunciou por meio de correspondência
protocolada com o nº 50500.083312/2005-09,
em 22/12/2005. Essa informou que passará
a classificar os veículos separadamente,
apesar de criar uma anomalia de classificação,
por entender que assim haverá benefício
ao usuário. |
Abril
Denatran
libera uso do engate fixo em veículos
Publicidade
da
Folha Online
A
Câmara Temática de Assuntos Veiculares,
do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito),
decidiu não proibir o uso de engates
fixos nos veículos. A informação
foi divulgada por representantes de trabalhadores
e fabricantes.
A decisão, conhecida na noite de quinta-feira
(30), foi resultado de um consenso entre os
seus 13 membros votantes e foi considerada
uma vitória por trabalhadores do setor.
Segundo o sindicato que representa trabalhadores,
haverá uma norma para regulamentar
o uso do engate, mas sem alterar as características
do equipamento.
Reportagem
publicada pela Folha no mês passado
mostrava que o governo Lula analisava uma
legislação
para proibir os engates fixos. Eles viraram
moda no país por razões estéticas
ou para proteção contra pequenas
batidas, principalmente na hora de estacionar.
A
avaliação era que a utilização
inadequada do dispositivo, sem a finalidade
de reboque, tem agravado as conseqüências
de acidentes --por exemplo, machucando pedestres.
Nesta sexta-feira, a reportagem não
conseguiu, por telefone, contato com o Denatran
para comentar o caso.
Com
Folha de S.Paulo |
IMPROVISO RESULTA EM GRANDE SUCESSO
Assim
classificamos o 5º Encontro de Campismo realizado
em Foz do Iguaçu, no período de 10 a 16 de
Abril de 2006.
Introdução: "Nenhum caminho é longo
demais quando um amigo nos acompanha". (Autor
desconhecido).
   
A
Associação de Campistas da Costa Oeste de
Paraná realizou na Semana da Páscoa com grande
sucesso o 5º Encontro em Foz do Iguaçu. Apesar
do curto espaço de tempo que tivemos para
divulgar, e também para improvisar um programa
que pudesse agradar a todos os amigos, conseguimos
esse intento, com a ajuda dos próprios campistas
que não mediram esforços. Todos participaram
e deram brilho a tudo que acontecia, e é claro
que tivemos uma grande participação da Prefeitura
Municipal através dos Secretários Sr. Sergio
Lobato, do Turismo e Assuntos Internacionais,
do Sr. André Alliana, da Secretaria do Meio
Ambiente, do Sr. Nilton de Nadai, Chefe de
Gabinete do Prefeito, do Sr. Nilson Brecher,
Diretor de Parques e Jardins, do Sr. Ademar,
e do Sr. Jair dando apoio dentro do Balneário.
Também
não podemos esquecer, que quem sempre esteve
presente como nossa guardiã, e dos nossos
equipamentos, foi a bem montada Guarda Municipal
que com seu guardas sempre estiveram alertas,
dia e noite.
Também
contamos com a presença do Prefeito Municipal
Sr. Paulo Mcdonald que participou junto conosco
em uma confraternização entre administração
municipal, e campistas, acontecimento este
que foi realizado na noite de quarta feira
(dia 12.04.2006), quando as Secretarias se
reuniram e ofertaram para os campistas um
grande jantar à base de linguicinha na brasa,
pão, saladas e cerveja à vontade. Esse programa
foi muito bem organizado pela professora Marli,
a qual desde já agradecemos.
Para
surpresa nossa, fomos brindados com uma apresentação
de um conjunto Paraguaio composto de 8 (oito)
músicos com instrumentos musicais que tanto
gostamos como Harpas, Violões, Clarinetes,
e outros, conjunto este que tocava para nós
aquilo que todos gostam, Boleros, músicas
Guaranis, canções latinas muito românticas.
Além
das refeições que foram servidas, carreteiro,
sopões, e outros, tudo no sistema conhecido
como (rachide) pratos estes que foram preparados
pelos amigos Valdemar, Haroldo e Aurélio de
Santa Catarina. Que bom que vocês também vieram.
Tivemos
também um grande Café Colonial preparado pelas
senhoras da Associação Costa Oeste. Este Café
foi servido no Sábado à noite, com grande
número de campistas participando. Também houve
música ou vivo apresentada pelos próprios
campistas, Tecladista Vermelho, e o Sanfoneiro
Carli, que deram um show. (...muitas palmas)
.Certamente nesse encontro de alegria, foi
possível fortalecer ainda mais os nossos laços
de amizade. Obrigado a todos.
Por
fim informamos ainda, que devido o grande
sucesso deste Encontro *, que atingiu o nº
de 89 (oitenta e nove) equipamentos, quando
se era esperado 20 a 30, e tendo em vista
que todo encontro foi acompanhado pela imprensa
local, e as notícias, fomos informados pelo
Sr. Prefeito municipal, que podemos repetir
este encontro no próximo ano, com a promessa
de grandes melhorias no Balneário para que
nós tenhamos mais conforto e bem estar, com
um grande parque de estacionamento para este
tipo de Equipamento, que são os Trailers,
e Motor- Homes, pois até então não se tinha
pensado neste tipo de equipamento que está
em franco crescimento no Brasil.
Em
nome da nossa Associação de Campismo Costa
Oeste, queremos sempre apresentar e dar aos
nossos companheiros de camping, tudo o que
a de melhor e de bom na nossa região, pois
devido à geografia da região somos ricos de
locais maravilhosos. Vontade é o que não falta.
Até o próximo encontro!
Visualizar
o nosso encontro*, de sucesso, que foi noticia
em: http://www2.fozdoiguacu.pr.gov.br/Portal/Noticias/wfrm
VisualizaNoticia.aspx?IdPagina=10&IDNoticia=21121
Um
abraço a todos.
Brasil, 20 de abril de 2006.
Associação Costa Oeste de Campismo - ACCOP
- Capitão Trabuco - Presidente |
Julho
CCB:
40 anos de amor pelo campismo
O
CCB comemora 40 anos no neste mês de
julho e tem muitas razões para comemorar.
O sonho idealizado por um grupo de 100 fundadores
se concretizou, transformando o Camping Clube
do Brasil na maior empresa de campismo do
país, com 39 campings próprios
e 9 homologados, sempre à disposição
dos cerca de 20 mil associados.
Fundado
no dia 07 de julho de 1966 por uns poucos
excursionistas, pescadores e aventureiros,
tendo como líder o arquiteto Ricardo
Menescal, o CCB começou com um convênio
com o antigo Clube dos 500 e com a compra
de um pequeno terreno em Cabo Frio.
Em
1972 foi realizada a primeira eleição
para os representantes do Clube que, desde
aquela época, se preocupam em manter
um padrão de qualidade no atendimento
em todos os campings da rede.
A
área administrativa também conta
com uma grande infra-estrutura operacional.
Todos os cadastros, o controle dos pagamentos,
a contabilidade e o endereçamento foram
informatizados desde cedo para melhor atender
aos associados. Para isso, também foi
criado o informativo mensal "O Campista",
com dicas, notícias e classificados,
que começou a circular em março
de 1973.
O
CCB abrange ao todo 12 estados, fazendo a
interligação de Norte a Sul
do país. Bahia, Espírito Santo,
Goiás, Minas Gerais, Paraíba,
Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
São Paulo e Sergipe são os integrantes
da rede.
A
integração com a natureza nos
campings é saudável para crianças,
adolescentes, adultos e idosos, que, com tantas
opções oferecidas pelo clube,
podem escolher entre serra e praia. O campismo
representa, portanto, uma importante atividade
turística do país, mesmo com
algumas adversidades e restrições
que enfrenta por ser uma atividade essencialmente
de lazer, direcionada em maior parte à
classe média brasileira.
Hoje
sabemos que o CCB não é somente
um clube, mas uma grande família, onde
amizades são feitas e muitas festas
são realizadas, sempre com total descontração
e união dos campistas. O amor pelo
campismo une a todos e, continuando assim,
será fácil melhorar para satisfazer
as pessoas que fazem parte dessa família
e os que ainda irão fazer.
|
Agosto
Sai
a regulamentação para uso de
engate
O
Contran (Conselho Nacional de Trânsito)
divulgou hoje a regulamentação
de uso de reboque em automóveis.
Criticado por uns e amado por outros,
a peça é motivo de polêmica
desde que começou a ser usada
para um fim diferente daquele para o
qual foi concebida. Em vez de se prestar
ao reboque de carretinhas ou outros
tipo de veículos, o engate traseiro
vinha saindo de concessionárias
e lojas como um protetor dos pára-choques
pintados. |
 |
A
resolução 197, publicada no
dia 31 de julho de 2006 no Diário Oficial
da União, determina o uso do “dispositivo
de acoplamento mecânico para reboque”
em veículos com até 3.500 kg
de PBT (peso bruto total), ou seja, em todos
os carros de passeio vendidos no mercado brasileiro.
O
primeiro passo para ter o equipamento instalado
no carro de agora em diante será que
comprar um modelo cujo fabricante siga as
normas estabelecidas pelo Inmetro (Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial). Para isso, o fabricante
deverá demonstrar que realizou testes
com um protótipo para cada modelo de
engate, com um prazo de 180 dias, a contar
da publicação da resolução,
para se ajustar à norma.
O
segundo é ter um carro que agüente
rebocar objetos. Muitos dos veículos
que atualmente exibem o engate não
foram projetados para esse tipo de serviço.
Os fabricantes e importadores têm um
ano (365 dias) para informar a capacidade
máxima de tração que
seus automóveis possuem e os pontos
de fixação dos engates traseiros
em seus modelos.
Além
disso, os equipamentos deverão trazer
uma “plaqueta inviolável”
(a resolução não especifica
de que material) com o nome empresarial do
fabricante, CNPJ, identificação
do registro concedido pelo Inmetro, modelo
e capacidade máxima de tração
do veículo a que o engate se destina
e referência à resolução
197. Aqui, o prazo para ajuste é maior:
730 dias.
As
exigências se estendem aos instaladores
dos engates, que de agora em diante serão
obrigados a seguir o procedimento aprovado
pelo Inmetro para o serviço, assim
como identificar na nota de venda os dados
do carro que o receber.
E
quem já tem engate no carro?
Quem
já colocou o engate em seu veículo
e o usa apenas para proteger o pára-choque
provavelmente terá de trocar o equipamento
por outro, verdadeiramente funcional. Isso
porque essa é a exigência para
continuar circulando com o equipamento.
Segundo
a resolução 197, os engates
ou devem ser equipamentos originais de fábrica
ou trazerem esfera maciça, apropriada
ao serviço de tracionamento, tomada
e instalação elétrica
para fornecer energia ao veículo rebocado,
dispositivo de fixação da corrente
de segurança do reboque, ausência
de superfícies cortantes ou cantos
vivos na haste de fixação da
esfera e dispositivos de iluminação.
O
prazo para ajuste, contado da publicação
da resolução, é de 180
dias. Quem não fizer nada a respeito,
ou não fizer no prazo certo, corre
o risco de levar cinco pontos na carteira,
por infração grave, com R$ 127,69
de multa e a retenção do veículo
para regularização. Em miúdos,
só sai com o carro se retirar o engate.
Como a instalação e desinstalação
nem sempre é fácil, convém
andar depressa.
Leia
a íntegra da resolução
197
Fonte: www.seucarro.com
|
Outubro
Nova
Resolução para Camper
Depois
de 30 (trinta) anos fabricando CAMPER
no Brasil, finalmente a ABRACAMPING
juntamente com o SIMEFRE, na qual
possui dois assessores na câmara
temática do Denatram. Conseguiram
a aprovação das RESOLUÇÕES
200 e 201. na data de 25/08/06 , que
regulamenta o CAMPER, passando a constar
como CARROCERIA INTERCAMBIÁVEL,
esta resolução entrará
em vigor a partir do dia 10/03/2007.
Agora os Campers já estão
legalizados, bastando acrescentar
no documento do veiculo “CARROCERIA
ABERTA/INTERCAMBIÁVEL” |
 |
Foi
publicado em 11/09/2006 uma resolução
do Contran com o numero 201 que modifica
esta lei, e entrará em vigor apartir
de 10/03/2007, com esta resolução
em vigor podemos alterar o documentos do
veiculo para carroceria aberto/intercambiável
("camper"), sendo assim o Camper
Larturist passa a infligir somente uma lei
que é o excesso de carga, onde devesse
continuar a usar o argumento do direito
adquirido.
Para fazer a alteração basta
apartir do dia 10/03/2006 ir a um posto
do INMETRO com a caminhonete/camper ou outro
posto autorizado pelo Detran que possa imitir
o CSV.
Com esta resolução o Camper
da Marca Motor Trailer modelo Bongo passou
a ser 100% legalizado e sem problema de
legislação na estrada. O Bongo
não tem problema de excesso de carga
pois a carroceria é uma só
e não ultrapasso os limites do carro.
|
3º
Encontro Nacional Anual Oficial Vai Quem
Quer dos Amigos do Jão o Bão
Transcorreu
no maior clima de camaradagem, solidariedade
e amizade o 3º Encontro Nacional
Anual Oficial VAI QUEM QUER dos Amigos
do JÃO O BÃO, que se
realizou de 12 a 15 de outubro de
2006 na Fazenda e Camping Recanto
dos Carvalhos, em São Lourenço,
Minas Gerais.
Os campistas começaram a chegar
no dia 11 com vários tipos
de equipamentos: Motor-homes, Trailers,
Carretas-barracas, barracas e houve
até aqueles que ficaram em
chalés da Fazenda.
Já no dia 12, muita festa e
muita comida. A campista Eli, juntamente
com sua família e a ajuda da
mulherada do grupo, preparou um delicioso
Bobó de Camarão, que
foi degustado por todos os presentes.
|
 |

|
No
dia 13, com o dia livre, muitos foram
passear na cidade de São Lourenço,
tomar água e banhos no Parque
das Águas, passear de Maria
fumaça até a vizinha
cidade de Soledade de Minas. Outros
foram andar de teleférico,
comprar doces nas fábricas
especializadas e almoçar nos
mais variados restaurantes que servem
uma deliciosa comida mineira. Uma
parte dos campistas fez a opção
de nesse dia curtir as maravilhas
do camping, tomando banhos de cachoeira,
sauna e se refrescando na piscina. |
Apesar
de ter chovido, nem a chuva atrapalhou
o Encontro, pois veio para ajudar
a refrescar o calor intenso que permitiu
à mulherada pegar um bronzeado.
Não faltou também o
Sopão do Carvalhão,
o Caldo Verde da Eli e o tradicional
Churrasco dos Desesperados.
No dia 14, tido como ponto alto do
encontro, aconteceu a Chopeidança
(chope e dança) que já
é tradicional em todos os encontros
anuais do Jão o Bão.
|
Houve
show de musica ao vivo com um conjunto
gentilmente oferecido pelo Manelão
e Henrique do Recanto dos Carvalhos,
onde os campistas também puderam
apresentar os seus dotes musicais
cantando e tocando instrumentos musicais.
No dia 15, logos após o almoço
a maioria retornou para suas cidades,
com muita saudade e já se programando
para o próximo Encontro Vai
Quem Quer dos Amigos do Jão
o Bão, que em breve será
anunciado. .
|
 |
Quem
quiser participar dos Encontros ou
do grupo dos Amigos do Jão
o Bão na internet basta entrar
no site http://br.groups.yahoo.com/group/jaoobao/
e fazer seu cadastro. Não existe
nenhuma taxa e nem mensalidade, basta
ter muita vontade de acampar e festar. |
|
Novembro
ÚLTIMO
ENCONTRO VAI QUEM QUER DOS AMIGOS DO JÃO
O BÃO – 2006
Ocorreu
na Fazenda Camping Paineiras de Itu - SP,
entre os dias 15/11/2006 e 20/11/2006 o
ÚLTIMO ENCONTRO VAI QUEM QUER DOS
AMIGOS DO JÃO O BÃO do ano
de 2006.
Como
sempre, muitos campistas compareceram e
participaram com os seus mais variados equipamentos.
|
Motor-homes,
trailers, carreta-barracas e barracas
das mais variadas se fizeram presentes
embelezando ainda mais o Camping Paineiras
de Itu, que recebeu o grupo de Amigos
do Jão o Bão com muita
cordialidade e simpatia dando total
apoio para que os participantes desfrutassem
das maravilhas do local.
Esse encontro foi mais uma demonstração
de como o campismo e o caravanismo são
formas saudáveis de socialização,
transformando desconhecidos em novos
amigos e solidificando ainda mais velhas
amizades.
Tudo ocorreu dentro dos padrões
de excelência que caracterizam
todos os encontros dos amigos do Jão
o Bão, ou seja, muita diversão,
bastante comida e bebida ao estilo “morcegão”
(onde cada um leva um pouco) e, claro,
alegria de sobra!!! |
|
Mais
uma vez tivemos a oportunidade de
rever e abraçar muitos amigos
queridos, confraternizando com a realização
dos tradicionais “Churrasco
dos Desesperados” e “Afia
Dentadura”, além do sopão
noturno.
Não
podemos deixar de enaltecer a indispensável
participação das senhoras
do grupo, que com sua habitual dedicação
e carinho abrilhantaram ainda mais
o evento.
Foi um encontro para fechar 2006 com
chave de ouro e, ao final, todos se
despediram já pensando em quando
e onde será realizado o primeiro
encontro de 2007!!!! |
O
grupo dos Amigos do Jão o Bão
deseja a todos os campistas do Brasil um
feliz Natal e um ano novo de muito encontros
e acampamentos.
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